Uma Análise Sobre a Ressurreição dos Justos e a Ressurreição dos Ímpios

Questões Bíblicas – Perguntas e Respostas (Parte XIV)

PERGUNTA:

Como entender a questão da ressurreição dos justos e da ressurreição dos ímpios?


RESPOSTA:

O termo “ressurreição” significa: restauração da vida; tornar a viver; reviver. Sobre esse assunto as Escrituras Sagradas não nos deixam dúvidas e inclusive o apóstolo Paulo nos orienta sabiamente a esse respeito:

“Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.” I Tessalonicenses 4:13.

No entanto, quão confusos são os ensinos praticados por muitas instituições religiosas acerca desse tema. É certo que a humanidade está sujeita à morte, mas também é certa a promessa da Palavra de Deus de que todos os mortos serão vivificados, uns para receberem o galardão da vida eterna e outros para serem condenados à segunda morte :

“Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida, e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.” João 5:28 e 29.

Isto não significa que todos os mortos (justos e injustos) ressuscitarão ao mesmo tempo, ao toque da última trombeta, por ocasião da segunda vinda de Cristo. Uma ideia como esta é contrária aos ensinos das Escrituras Sagradas. Assim também não é correto afirmar que todos os justos farão parte da primeira ressurreição, por ocasião da segunda vinda de Cristo.

Tendo em vista a relevância desse assunto, faz-se necessário um estudo profundo e perspicaz em toda a sua plenitude, uma vez que ele é um dos grandes e inexpugnáveis fundamentos da esperança do povo de Deus. Não há dúvida de que o tema da ressurreição é em muitos aspectos o acontecimento mais significativo da história.


I – A PRIMEIRA RESSURREIÇÃO – QUEM SÃO OS QUE FARÃO PARTE DELA?

Todos aqueles que participarão da primeira ressurreição são chamados de “bem-aventurados e santos”:

“Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.” Apocalipse 20:6.

Este texto bíblico apresenta algumas questões importantes:

1. Essa ressurreição é denominada como sendo a “primeira”. Isto significa que depois dela haverá outra que determinará o destino dos demais mortos. Essa outra ressurreição dar-se-á após completar o reinado milenar de Cristo. Em Apocalipse 20:5 lemos: “mas os OUTROS MORTOS não reviveram até que os mil anos se completassem.” O termo “outros mortos” em hipótese alguma significa que nesta segunda ressurreição apenas os ímpios serão chamados da sepultura. Com base neste texto conclui-se que justos e ímpios farão parte dela.

2. Dentre os primeiros escolhidos que participarão da primeira ressurreição, são os cento e quarenta e quatro mil. Eles exercerão funções específicas, seguindo a Cristo por onde ele for. De acordo com as Escrituras Sagradas eles são especiais pelo fato de serem considerados “primícias”, cujo termo tem o significado de “primeiros frutos” para Deus e para o Cordeiro:

“E olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o Monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que traziam na fronte escrito o nome dele e o nome de seu Pai. ...Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá. Estes foram comprados dentre os homens para serem as primícias para Deus e para o Cordeiro.” Apocalipse 14:4. (Ver também o tema postado neste site: OS 144.000 SELADOS).

Quem são os 144.000? Obviamente esse número é simbólico. Eles são judeus carnais, descendentes dos filhos de Israel. Este grupo de pessoas representa uma classe distinta e especial. Representa um remanescente fiel, descendente das doze tribos de Israel, que conservou bem alto o estandarte da sã verdade e destacou-se mais do que os outros, em face deste povo ter sido despertado por Deus em épocas anteriores para desempenhar uma função especial. Eles levantaram destemidamente a voz para testemunhar do Deus Criador e de Seu Filho Jesus Cristo. Tão eloquente foi o testemunho deles, que por esse testemunho preferiram antes morrer que alterá-lo. Esse grupo representa um número simbólico de israelitas naturais, e que traziam escritos em suas frontes o nome do Cordeiro e o nome de seu Pai, os quais foram selados antes de serem soltos os quatro ventos, ou seja, antes de soarem as sete trombetas. Diz o texto bíblico que, ao ressuscitarem, eles seguirão a Cristo em toda a sua futura jornada. Esse grupo especial foi identificado por características que formaram a base de seu caráter: obediência, pureza, separação e veracidade.

3. Além dos cento e quarenta e quatro mil, as Escrituras Sagradas identificam um outro grupo de remidos que fará parte da primeira ressurreição para compor o quadro daqueles que serão sacerdotes de Deus e de Cristo e que reinarão com Cristo durante os mil anos. Quem são eles? Eis a identificação desse grupo de santos:

“Então vi uns tronos; e aos que se assentaram sobre eles foi dado o poder julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho de Jesus e da Palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal na fronte e nem nas mãos; e reviveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.” Apocalipse 20:4. (Ver também Apocalipse 7:9-17).

Trata-se claramente de pessoas que foram mortas durante a grande perseguição religiosa comandada pela igreja romana, também denominada como a “grande tribulação”, por testemunharem a favor de Cristo e da Palavra de Deus.

4. O texto bíblico de Apocalipse 20:6 apresenta um outro aspecto muito significativo com relação aos remidos que participarão da primeira ressurreição, ao detalhar que “sobre estes não tem poder a segunda morte”. Entende-se que o pecado e a morte continuarão existindo durante o reinado milenar de Cristo na Terra. Durante esse período, os remidos que participarão da primeira ressurreição, exercerão as funções de reis e sacerdotes, e trabalharão a favor das pessoas que adentrarão no milênio como “sobreviventes” da grande guerra do Armagedom, portanto ainda sujeitas ao pecado e à morte. Com base no que está escrito em Apocalipse 20:6, todos os remidos que participarão da primeira ressurreição serão bem-aventurados por três distintas razões: a) a segunda morte não terá poder sobre eles; b) serão sacerdotes de Deus e de Cristo; c) reinarão com o Messias mil anos. O apóstolo Paulo, no contexto do soar da última trombeta que anuncia a volta do Messias, escreveu o seguinte:

“Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.” I Coríntios 15:53.

Como a árvore da vida estará disponível aos futuros remidos somente após a restauração completa do nosso planeta, isto é, após o milênio, quando o pecado e a morte forem completamente extintos, conclui-se que os salvos da primeira ressurreição não precisarão se alimentar dos seus frutos durante o reinado milenar do Messias. É ensino das Escrituras Sagradas que a árvore da vida fará parte do futuro paraíso de Deus (ver Apocalipse 2:7) e na nova e gloriosa Jerusalém que descerá do céu (ver Apocalipse 22:2).


II – A OCORRÊNCIA DE OUTROS FATOS NA VOLTA DO MESSIAS E DURANTE O SEU REINADO MILENAR NA TERRA

Antes da vinda do Messias o mundo estará agitado e os exércitos de todas as nações estarão congregados no lugar que em hebraico se chama Armagedom, ou Monte Megido, cujo significado é “lugar de tropas”. Essa última batalha acontecerá precisamente no Vale de Jeosafá, junto a Jerusalém. Esse lugar foi previsto nas Escrituras Sagradas (ver Joel 3:2). As lideranças políticas e religiosas de todo o mundo, representadas pelo dragão, a besta e o falso profeta, irão se congregar com os seus exércitos para essa batalha final:

“E eles os congregaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom.” Apocalipse 16:16.

“Eis que vem um dia do Senhor, em que os teus despojos se repartirão no meio de ti. Pois Eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o resto do povo não será exterminado da cidade. Então o Senhor sairá, e pelejará contra estas nações, como quando peleja no dia da batalha.” Zacarias 14:1-3.

“Congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do Meu povo, e da Minha herança, Israel, a quem elas espalharam por entre as nações; repartiram a Minha terra.” Joel 3:2.

É nítido que o objetivo será eliminar a nação de Israel do mapa. A Bíblia diz que o Eterno enviará o Seu Filho para impedir que o intento dessas nações se concretize, pois uma guerra contra Israel e Jerusalém é uma guerra contra Deus.

O Messias virá acompanhado dos exércitos que estão no céu para cumprir os propósitos do Deus Todo Poderoso (ver Apocalipse 19:11-15). O profeta João viu “a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos para fazerem guerra àquele que estava montado no cavalo, e ao seu exército.” Apocalipse 19:19. O profeta de Deus prossegue descrevendo esse embate com as forças do mal: “E a besta foi presa, e com ela o falso profeta que fizera diante dela os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre.” Apocalipse 19:20. Isto quer dizer que a besta e o falso profeta sofrerão a punição da segunda morte. É importante esclarecer que, de acordo com Apocalipse 20:14, o lago de fogo representa a segunda morte. E os demais, ou seja, os reis da terra e todos os seus exércitos, serão mortos pela espada que sairá da boca daquele que estará montado no cavalo; e todas as aves se fartarão das carnes deles. (ver Apocalipse 19:21).

E o dragão, o que acontecerá com ele?

“E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos. Lançou-o no abismo, o qual fechou e selou sobre ele, para que não enganasse mais as nações até que os mil anos se completassem. Depois disto é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo.” Apocalipse 20:1-3. Obviamente serão lançados no abismo todas as hostes malignas, influenciadoras do mal.

Este evento marcará o início da era do reinado milenar de Cristo na Terra. Equivocadamente muitas denominações religiosas defendem que na vinda de Cristo haverá uma destruição total do planeta e como consequência todos os ímpios serão mortos e todos os justos irão para o Céu com o Messias. Segundo essas denominações religiosas, o planeta estará desolado, despovoado e vazio durante o milênio. Para esses sinceros cristãos Satanás e suas hostes serão lançados numa prisão circunstancial, ou seja, estarão presos porque estarão limitados a vaguear na Terra vazia, sem ter quem tentar.

Por que esta interpretação está totalmente fora do contexto?

Estaria havendo coerência da parte do Deus Criador, depois de construir um maravilhoso planeta como a Terra, de povoá-lo com homens, mulheres e com animais e de planejar um Reino para o Seu louvor e então vir para destruir tudo?

O objetivo da vinda do Messias não é para destruir o planeta Terra, mas para restaurá-lo e transformá-lo nas condições originais do princípio de sua criação. Virá para destruir aqueles que destroem a Terra:

“Iraram-se, na verdade, as nações, então veio a Tua ira, e o tempo de serem julgados os mortos, e o tempo de dares recompensa aos teus servos, os profetas, e aos santos, e aos que temem o Teu nome, a pequenos e grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.” Apocalipse 11:18.

Esses sinceros cristãos utilizam o relato de Jeremias 4:23-26 como base para a teoria da Terra vazia durante o milênio. Todo o contexto nada diz sobre o futuro período milenar. A Terra vazia que Jeremias viu refere-se à cidade de Jerusalém e seus contornos, devastados pelo exército de Nabucodonosor, antes do exílio babilônico de 70 anos. Recomenda-se uma leitura atenta dos versículos anteriores e os posteriores, os quais lançam luz sobre o assunto. Infelizmente, contrariando completamente a hermenêutica, esses grupos religiosos têm o costume de fundamentar suas teorias em apenas alguns versículos isolados, cometendo desta forma gravíssimos equívocos.

Os defensores dessa equivocada teoria de uma Terra vazia durante o milênio, não relatam o que vem depois. Eis o que diz o texto a seguir:

“Porque assim diz o Senhor: Toda esta terra será assolada; DE TODO, PORÉM, A NÃO CONSUMIREI.” Jeremias 4:27.

Alguns versículos adiante o profeta Jeremias prova que Deus cumpriu a Sua promessa (ver Jeremias 4:29).

Para onde mesmo fugiram os restantes dos habitantes de Jerusalém e das cidades de Judá? O relato bíblico nos informa que eles fugiram para as montanhas. Não são estes, portanto, sobreviventes? Certamente alguém insistirá que haverá aqui duplo cumprimento, ou seja, que este evento se cumprirá no futuro. A verdade é que esse episódio não pode representar o que irá acontecer durante o milênio, pois os que foram levados de Jerusalém e das terras de Judá tornaram-se cativos de Babilônia. Os defensores de uma terra vazia durante o milênio afirmam que os salvos serão tirados da Terra e levados para o Céu. Pergunta-se: estarão os salvos no Céu na condição de cativos? Podemos associar esses dois fatos? É evidente que não. Um fato nada tem a ver com o outro.

As Escrituras Sagradas provam-nos que a Terra nunca mais estará vazia, pois Deus a criou para ser habitada. Assim diz a Palavra de Deus:

“Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e estabeleceu, não a criando para ser um caos, mas para ser habitada; Eu sou o Senhor e não há outro.” Isaías 45;18.

A Terra, portanto, não será totalmente destruída, mas poucos homens sobreviverão ao holocausto final da guerra do Armagedom:

“Na verdade a Terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, e quebrado a aliança eterna. Por isso a maldição tem consumido a Terra; e os que habitam nela são desolados; por isso são queimados os moradores da Terra, E POUCOS HOMENS RESTARÃO.” Isaías 24:5 e 6.

Os poucos homens que restarão não são os salvos, mas serão sobreviventes que cumprirão a promessa de Deus e confirmarão o pacto de que não mais seriam destruídos todos os habitantes da Terra.

Durante o reinado milenar de Cristo, os sobreviventes serão regidos por Cristo e pelos salvos que participarão da primeira ressurreição com vara de ferro, isto é, com todo o rigor para que sejam cumpridas todas as determinações de nosso Deus Criador (ver Apocalipse 19:15 e Apocalipse 2:26 e 27).

Se os salvos estarão no céu e os ímpios estarão mortos, segundo o entendimento equivocado de muitos teólogos, pergunta-se: Por que da necessidade do serviço sacerdotal no céu, se todos os que ali estarão já estão salvos e não sofrerão mais o poder da segunda morte?

É algo a se pensar.

Após se completarem os mil anos, Satanás e suas hostes serão soltos da prisão e sairão a aliciar as nações que sobreviveram ao holocausto do Armagedom, as quais viveram e se formaram aqui na Terra durante o milênio. Diz o profeta Zacarias que os sobreviventes da grande batalha do Armagedom terão famílias e povoarão a Terra (ver Zacarias 14:16 e 17).

Como Satanás e suas hostes estiveram presos durante o milênio, estas nações não foram provadas pelo inimigo. Estas também teriam que ser submetidas ao teste final. Satanás buscará retomar o domínio assim que for solto da prisão. Sairá proclamando um ataque à Jerusalém terrestre, cidade do grande Rei (Messias). A Jerusalém que será sitiada por Satanás e suas hostes e os que eles conseguirem enganar de entre as nações que se formaram durante o milênio, não é a Jerusalém celestial, pois esta não descerá enquanto a Terra não estiver totalmente renovada:

“Ora, quando se completarem os mil anos, Satanás será solto de sua prisão e sairá a enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, a fim de ajuntá-las para a batalha. E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade querida, mas desceu fogo do céu e os devorou.” Apocalipse 20:7-9.

Cabe aqui esclarecer novamente que as pessoas que se deixarem seduzir pelo inimigo não são os ímpios ressuscitados. Os ímpios mortos já foram enganados, portanto, não precisarão ser enganados novamente. Eles ressuscitarão para enfrentarem o juízo final.

O Apocalipse 20 fala-nos também do lançamento de Satanás e suas hostes no lago de fogo.



III – A RESSURREIÇÃO DOS DEMAIS JUSTOS E A CONDENAÇÃO DOS ÍMPIOS

A Palavra de Deus nos informa que os demais mortos, que não participaram da primeira ressurreição, não reviveram até que os mil anos se completassem (ver Apocalipse 20:5).

O texto não diz que somente os ímpios terão parte nesta ressurreição. Seria acrescentar algo que não está escrito. Farão parte nesta segunda ressurreição os seguintes grupos:

a) Os demais justos de todas as épocas que não participaram da primeira ressurreição, bem como todos os justos que morrerão durante o período do milênio.

b) Os ímpios de todas as épocas, inclusive os que morrerão durante o milênio.

Convém lembrar que o pecado e a morte continuarão existindo durante o reinado milenar do Messias (ver Isaías 65:20 e I Coríntios 15:24-26), Estes somente serão extintos após o juízo final (ver Apocalipse 20:14).

No juízo final serão abertos uns livros, entre os quais o livro da vida e todos serão julgados pelas coisas que estarão escritas nos livros e serão julgados segundo as suas obras (ver Apocalipse 20:11-15).


IV – CONCLUSÃO

Finalmente a grande controvérsia termina com estas palavras:

“E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo.” Apocalipse 20:15. Esse lago de fogo significa a segunda morte (ver Apocalipse 21:8).

Por fim toda a terra estará livre da maldição do pecado, e os justos que prezaram a salvação serão felizes por toda eternidade no futuro reino de Deus.