A Mensagem à Igreja em Tiatira

As Sete Igrejas do Apocalipse (Parte IV)

I – INTRODUÇÃO

A cidade de Tiatira estava situada no caminho entre Pérgamo e Sardes, na Ásia Menor. Atualmente chama-se Ak Hissar, na Turquia. Tornou-se uma cidade manufatureira. Na região de Tiatira crescia uma espécie de planta chamada de “garança”, de cujas raízes extraiam a brilhante tintura vermelha conhecida nos tempos antigos como “púrpura”. O livro de Atos dos Apóstolos nos relata que de lá veio uma piedosa mulher de nome Lídia, vendedora de púrpura e temente a Deus. Ela aceitou a mensagem de Paulo em Filipos e por ele foi batizada (Atos 16:11-15).

Em Tiatira imperou a idolatria. Tal como na maioria das cidades daquela região, Tiatira tinha muitos templos dedicados a vários deuses. O mais importante deles era o de Apolo, o deus-sol, filho de Zeus. De acordo com a religião pagã da Grécia antiga, Zeus era considerado o deus dos deuses ou o pai dos deuses, possuidor de toda a autoridade sobre as demais divindades.

Os vários emblemas encontrados na descrição da cidade de Tiatira, tais como a púrpura, idolatria, deus-sol e o emblema de uma mulher, de nome Jezabel, mencionado na carta dirigida à Igreja daquela cidade (Apocalipse 2:20), são considerados extremamente representativos e retratam com eficácia aquele falso poder religioso que se levantou para perseguir todos aqueles que defendiam a sua fé segundo os ensinamentos da Palavra de Deus. A perseguição comandada pela Igreja Romana foi cruel e avassaladora. Esta fase da história ficou conhecida como “Idade Escura” ou “Idade Média”, quando o remanescente povo de Deus fugiu para o “deserto”, onde já tinha lugar preparado por Deus (Apocalipse 12:6).

No ano de 538 dC, com o estabelecimento da supremacia do poder do bispo de Roma, entrou em vigor o Edito de Justiniano, que permitia condenar, até com a pena de morte, os que não respeitassem os ensinos impostos pela Igreja Romana. Como aconteceu durante o período histórico representado pela Igreja em Pérgamo, o cristianismo implantado por Constantino continuou sendo a religião oficial do Estado. Nela muitas doutrinas pagãs foram incorporadas e muitos cristãos, influenciados por essas doutrinas, abandonaram o Evangelho de Cristo e passaram a fazer parte das fileiras do inimigo de Deus. Confirmando a profecia de Apocalipse 12:6, uma pequena minoria, mesmo exposta a grandes perigos, mantinha-se fiel às Escrituras (Apocalipse 2:24).

Os pormenores da carta à igreja em Tiatira harmonizam-se, cabalmente, com os horrores que a Igreja de Deus sofreu durante a Idade Média, principalmente pela espada sanguinária da inquisição.


II – UMA MENSAGEM MUITO SIGNIFICATIVA

“Ao anjo da igreja em Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes a latão reluzente: Conheço as tuas obras, e o teu amor, e a tua fé, e o teu serviço, e a tua perseverança, e sei que as tuas últimas obras são mais numerosas que as primeiras.” Apocalipse 2:18 e 19.

Esta mensagem foi enviada não à Igreja que deturpou a verdade, mas ao pequeno remanescente que permaneceu fiel a Deus e perseverou mesmo diante da adversidade.

O Senhor Jesus identifica-Se propositalmente nesta carta como “Filho de Deus”, um termo muito significativo para o povo de Deus. Este título é mencionado uma única vez em todo o livro do Apocalipse. A razão de Ele ter-Se identificado desta maneira é que durante esta fase histórica a essência da expressão “Filho de Deus” passou a ser descaracterizada por aqueles que abandonaram a sua fé no único e verdadeiro Deus de Israel. Entre as muitas doutrinas espúrias impostas pela Igreja Romana, a doutrina da trindade era a principal. Um elemento decisivo na doutrina da trindade é a divindade de Cristo. Esta enganosa doutrina ensina que há um Deus em três pessoas (Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo), e que cada uma dessas pessoas é plenamente Deus. A partir da imposição deste falso conceito, a Igreja Romana decidiu transformar a pessoa de Jesus numa divindade, tal qual era considerado Apolo (deus-sol), filho de Zeus - o deus dos deuses dos pagãos.

Outro fato relevante extraído do texto sob análise é que Jesus, o Filho de Deus, exerce constante vigilância, possui incansável desvelo e nada se furta ao Seu olhar de perscrutador, cujos olhos se assemelham a chama de fogo e os Seus pés semelhantes a latão reluzente. Esta é uma indicação de que Ele não tem estado alheio à Sua Igreja em tempo algum, mas que com ela tem convivido até o presente momento. Exercendo a suprema autoridade sobre o povo de Deus espalhado em todo o mundo, é Ele que tem andado no meio dos sete castiçais (Apocalipse 1:12-16), uma representação dos sete períodos históricos da Igreja de Deus (Apocalipse 1:20). Mesmo diante as muitas adversidades sofridas pelo remanescente povo de Deus, tem Ele observado atentamente a sua verdadeira caridade, serviço, fé, paciência e as obras pujantes de consagração. Por que razão foi inserida na mensagem à Igreja em Tiatira o atento olhar perscrutador do Filho de Deus para com a Sua Igreja? Esta é uma clara indicação de que o Senhor Jesus é o cabeça da Igreja e é Ele que exerce sobre ela a Sua suprema autoridade. As organizações ou organismos religiosos que elegem homens falíveis e pecadores para exercerem a posição de autoridade suprema sobre seus membros, estão em total contradição com os ensinos da Palavra de Deus. Foi o que aconteceu com a Igreja de Roma. Quando o Imperador Justiniano reconheceu oficialmente em 533 dC a primazia eclesiástica do bispo de Roma sobre todas as igrejas, ele, através aquele ato, anulou a autoridade suprema de Jesus Cristo. Naquela época três reis opuseram-se a obedecer ao bispo de Roma. Os Hérulos, Vândalos e Ostrogodos, povos que se opuseram aos dogmas impostos pela Igreja Romana, tinham até então o domínio sobre Roma. Quando o último dos três opositores foi vencido em 538 dC., a Igreja Romana, sob o comando de seu Pontífice Máximo, deu início à escalada de perseguição ao fiel povo de Deus, cujo fato foi previsto pelo profeta Daniel:

“Quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá três reis. Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo, cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, dois tempos e metade de um tempo.” Daniel 7:24 e 25.

Maiores detalhes sobre esta profecia, ver estudo publicado neste site sob o título: Os quatro animais simbólicos e os impérios mundiais.

III – A IDENTIFICAÇÃO DA SIMBÓLICA JEZABEL

“Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos; e dei-lhe tempo para que se arrependesse; e ela não quer arrepender-se da sua prostituição. Eis que a lanço num leito de dores, e numa grande tribulação os que cometem adultério com ela, se não se arrependerem das obras dela; e ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que Eu sou aquele que esquadrinha os rins e os corações; e darei a cada um de vós segundo as suas obras.” Apocalipse 2:20-23.

Na Igreja de Tiatira é mencionado haver uma mulher ensinando e enganando com idolatria e prostituição. O que significa Jezabel nesta profecia? O termo “mulher” é empregado nas profecias como emblema de igreja. Se a profecia fala de uma mulher pura e amante da verdade, alude ao fiel povo de Deus; se, porém, apresenta uma mulher que contraria a verdade do evangelho, ensina a praticar idolatria e prostituição, então aponta a uma igreja falsa. Antes de definirmos a simbólica Jezabel, é imprescindível que conheçamos a Jezabel natural que serviu de símbolo.

De acordo com o relato bíblico, a princesa fenícia Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios, era uma mulher ambiciosa e decidida. O seu casamento com o rei Acabe tinha como objetivo fortalecer a aliança entre Israel e Fenícia. Embora não houvesse aprovação por parte de Deus que algum israelita se casasse com alguém pertencente ao povo pagão, esta ordem, contudo, foi desobedecida pelo rei Acabe. Esta união trouxe a ruína moral, espiritual e social ao reino do norte, Israel. A respeito do rei Acabe diz a Palavra de Deus o seguinte:

“Porém Acabe foi ainda mais perverso do que seu pai Onri; ele foi pior do que qualquer outro rei de Israel. E como se isso não fosse suficiente, ele se casou com Jezabel, filha de Etbaal, rei de Sidom, e começou a adorar e servir a Baal. Primeiro ele construiu um templo e um altar para o deus Baal, em Samaria. Depois fez outras imagens, e provocou a ira do Senhor Deus de Israel mais do que qualquer outro dos reis de Israel antes dele.” I Reis 16:30-33.
Jezabel não foi apenas uma promotora ativa de sua religião pagã, mas também veemente adversária do Deus de Israel. Ela recorreu ao dinheiro público para sustentar os 450 profetas (ou sacerdotes) do deus Baal e os 400 profetas da deusa Asera - deusa fenícia da fertilidade (I Reis 18:19). O rei Acabe sentiu-se atraído pelo culto destes deuses, relegando o Deus Todo Poderoso para segundo plano. Quase a totalidade do povo de Deus voltou-se à idolatria. Devido à perseguição promovida pela rainha Jezabel, muitos dos sacerdotes e profetas de Deus foram mortos e 100 (cem) tiveram que se esconder no deserto (I Reis 18:4). O profeta Elias desafiou os profetas de Baal para um embate no monte Carmelo. O resultado mostrou ao povo de Israel que o Deus de Elias era o único Deus verdadeiro. Quando, porém, Jezabel soube que Elias executara os profetas rivais, ameaçou-o de morte (I Reis 19:2). Depois passa a perseguir Elias, o único profeta ainda a lhe resistir o poder publicamente (I Reis - capítulos 18 e 19) e, mais tarde, o indefeso Nabote (I Reis 21.14). Falando através o profeta Elias, Deus disse a Acabe que Jezabel seria castigada: “Os cães devorarão Jezabel no campo de Jesreel.” I Reis 21:23. De acordo com a profecia de Elias, foi terrível o fim de Jezabel (II Reis (9:30-37).

Resumindo, a Jezabel da história israelita fez várias obras detestáveis aos olhos de Deus: 1. Introduziu entre o povo de Deus o culto idólatra, promovendo a adoração ao deus sol, que era o fundamento do culto do paganismo. 2. Proibiu o verdadeiro culto ao Deus de Israel. 3. Tinha a seu encargo centenas de falsos sacerdotes. 4. Perseguiu de morte os servos de Deus.

Diante disso, estamos aptos a identificar a Jezabel simbólica ou igreja, que perseguiu o remanescente povo de Deus durante a Idade Média. Sem dúvida alguma aquela “mulher” representa a Igreja Romana. Os demais emblemas encontrados na descrição histórica da cidade de Tiatira também apontam para a Igreja de Roma:

1. A cor vermelha como a púrpura: Os mantos usados pela alta cúpula eclesiástica de Roma são precisamente de púrpura e escarlata, as cores que lembram o senado romano.

Nas Escrituras Sagradas o pecado é representado pela cor escarlata e vermelha como a púrpura:

“Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados são como escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que são vermelhos como a púrpura, tornar-se-ão como a lã.” Isaías 1:18.

2. Prática da idolatria: O cristianismo romano é uma adaptação do paganismo. Muitos dos costumes e cerimônias adotados pela Igreja Romana são de origem pagã. Neste período a grande maioria dos pretensos cristãos passou a adorar imagens e esculturas de santos. O ato de adorar ou venerar imagens de escultura não tem aprovação nas Escrituras Sagradas (ver Êxodo 20:2-6; Levítico 26:1; Isaías 44:1-20).

3. Adoração ao deus-sol: Não há nenhuma autorização bíblica para aceitação de quaisquer das corrupções e mudanças que foram introduzidas e desenvolvidas no cristianismo romano. Roma Eclesiástica não firmou os seus alicerces na Bíblia. Ao mudar o sábado bíblico para o domingo (dies solis), a Igreja de Roma centrou a sua devoção ao deus-sol, o Apolo da mitologia grega e romana. Como conseqüência o Deus de Israel foi substituído pelo deus-sol pagão. Esse falso sistema religioso exaltou-se acima de Deus ao exigir obediência à sua própria lei em lugar da lei de Deus. Cumpriu-se o que está escrito em II Tessalonicenses 2:3 e 4:

“Porque não será assim, sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição; o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora.”


IV – A IGREJA DO DESERTO

Durante essas perseguições medievais, o verdadeiro povo de Deus isolou-se da Igreja de Roma e o apóstolo João, por inspiração de Deus, referiu-se a esse povo várias centenas de anos antes, quando escreveu o último livro da Bíblia. No duodécimo capítulo do Apocalipse ele menciona uma bela mulher enfrentando um dragão feroz. Essa mulher representava o povo de Deus de todas as eras, ao passo que o dragão simbolizava Satanás e seus seguidores. O apóstolo João escreveu que a mulher fugiria do dragão e se refugiaria no “deserto, onde já tinha um lugar preparado por Deus para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.” Apocalipse 12:6

Estes 1260 dias representam o tempo profético de 1260 anos, de 538 a 1798 dC., período em que o povo de Deus foi duramente pisado pelo poder eclesiástico romano. Esclarecemos, contudo, que a carta dirigida à Igreja em Tiatira focaliza apenas uma parte deste período da igreja cristã, tendo como ponto de partida o ano de 538 dC e culminando com o alvorecer da reforma protestante ocorrida no século XVI. Durante esses anos de trevas, cristãos fiéis que criam na Bíblia encontraram refúgio em alguns lugares possíveis, como por exemplo, nos vales entre os elevados Alpes do noroeste da Itália. Aproximadamente por mil anos esses vales abrigaram um povo humilde que queria ser fiel a Deus, não seguindo a igreja de Roma. Eram os valdenses.

Os valdenses, que eram seguidores dos ensinos de Pedro Valdo, tinham como objetivo restabelecer os puros ensinos das Sagradas Escrituras. Eles se posicionaram contra os dogmas impostos pela Igreja Romana. A Enciclopédia Barsa define os valdenses como sendo uma seita anticlerical, que ensinava “a volta à pureza do Evangelho, sem hierarquia e sem instituição eclesiástica; ...Para combatê-la o Papa Inocêncio III promoveu uma cruzada. Com a união da Igreja e do Estado, o herege passava a ser um fora da lei. Desta conjuntura nasceu o terrível tribunal da Inquisição.” Enciclopédia Barsa, volume 7, p. 287.

Estas informações são importantes e colocam em xeque muitas organizações religiosas que se estabeleceram na atualidade e dizem ser da linhagem dos valdenses. Estas organizações religiosas andam na contramão em relação aos princípios defendidos pelos valdenses. Elas estabelecem em seus estatutos uma hierarquia eclesiástica e formam uma instituição jurídica religiosa, questões estas não apoiadas pelos valdenses.

Os valdenses eram considerados “hereges” pela Igreja Romana, pois, de acordo com o Direito Canônico 1325, parágrafo 2, “depois de recebido o batismo, se alguém, conservando o nome de cristão, nega alguma das verdades que se devem crer com fé divina e católica ou dela duvida, é herege.” Enciclopédia Barsa, volume 7, p. 286.

Os hereges eram queimados vivos em estacas nas praças públicas. Mesmo cientes dos perigos que eles tinham que enfrentar, resolveram eles trabalhar cautelosamente, segundo as instruções de Jesus a Seus discípulos: “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas.” Mateus 10:16.

Em 1487, os valdenses foram apontados pelo papa Inocêncio VIII como os piores hereges do mundo. Pediu que todos fossem mortos. Ele reuniu um exército para exterminar os hereges, e prometeu aos soldados que poderiam guardar para si todos os bens dos hereges mortos por eles. Milhares de valdenses morreram nesta luta em defesa da pureza do Evangelho e pela preservação das Escrituras Sagradas. Outros ataques mais se sucederam, mas o inimigo de Deus jamais conseguiu exterminar por completo esses baluartes da verdadeira fé.

V – CONCLUSÃO

“Digo-vos, porém, a vós os demais que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram as chamadas profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei; mas o que tendes, retende-o até que Eu venha. Ao que vencer, e ao que guardar as minhas obras até o fim, Eu lhes darei autoridade sobre as nações, e com vara de ferro as regerá, quebrando-as do modo como são quebradas os vasos de oleiro, assim como Eu recebi autoridade de Meu Pai; também lhe darei a estrela da manhã. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” Apocalipse 2:24-29.

O povo de Deus devia reter fielmente a eterna verdade pura do Evangelho que lhe fora confiado por Cristo. Por nada deste mundo devia desfazer-se deste glorioso patrimônio, pois recebera regado com o sangue de seus irmãos que deram suas vidas em períodos anteriores. É desejo de Cristo que esta verdade seja prezada, defendida, amada e vivida por Seus seguidores até que Ele venha, mesmo em dias de adversidade e de perversão dos mais altos valores divinos.

Para os cristãos que viveram durante o período profético de Tiatira, Cristo apresenta uma gloriosa promessa ao vencedor. Eles deveriam preencher dois requisitos especiais: Vencer e guardar as obras do Senhor Jesus até o fim. Em outras palavras, significa que os vencedores deverão viver como Ele viveu. Durante o reinado milenar de Cristo, Ele lhes dará autoridade sobre as nações sobreviventes.

Aos vencedores ser-lhes-á dada a estrela da manhã. Indica que eles terão como mais alto premio a luz da presença de Cristo em seus corações. Para que isto seja uma realidade, os ouvidos devem estar abertos, atentos para ouvir toda a orientação da poderosa voz do céu que almeja nossa felicidade e nossa salvação.