A Grande batalha do Armagedom
O Futuro Reino do Messias (Parte III)
a) Que inimigos terão que ser erradicados na segunda vinda de Jesus?
O Senhor Jesus acha-Se hoje assentado à destra do Pai, aguardando o momento de vir ao planeta Terra para completar a restauração ou regeneração de todas as coisas:
“Ao que lhes disse Jesus: Em verdade vos digo a vós que Me seguistes, que na regeneração, quando o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, sentar-vos-eis também vós sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.” Mateus 19:28.
Virá para instaurar o reinado milenar de transição da Terra ao estado edênico, quando deverá vencer a todos os inimigos, dos quais o último é a morte:
“Pois é necessário que Ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de Seus pés. Ora, o último inimigo a ser destruído é a morte.” I Coríntios 15:25-26.
O Messias tem um encontro marcado com as nações e os reis da Terra. Será o momento do acerto de contas com os que têm destruído o Seu Reino. O próprio Mestre disse-nos que o planeta Terra é o Seu Reino:
“Mandará o Filho do homem os Seus anjos, e eles colherão do Seu Reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade.” Mateus 13:41.
Na vinda do Messias os reinos do mundo serão derrotados e esmiuçados. Os costumes e práticas pagãs dessas nações juntamente desaparecerão:
“A cabeça dessa estátua era de ouro fino; o peito e os braços de prata; o ventre e as coxas de bronze; as pernas de ferro; e os pés em parte de ferro e em parte de barro. Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mãos, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou. Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das eiras no estio, e o vento os levou, e não se podia achar nenhum vestígio deles. A pedra, porém, que feriu a estátua se tornou uma grande montanha, e encheu toda a terra.” Daniel 2:32-35.
É muito importante compreender o real significado do texto de Daniel citado acima. Na vinda do Messias todas as culturas pagãs da Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma desaparecerão igualmente. Essas culturas estão muito presentes hoje no cristianismo, porque elas foram absorvidas pela “besta”, citada pelo profeta João no seu livro escrito na ilha de Patmos:
“Então vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu trono e grande autoridade.” Apocalipse 13:1-2.
É muito curioso o fato de a besta ter sete cabeças. Por que sete cabeças? Porque a somatória das cabeças dos quatro reinos a serem destruídos pelo Messias são sete:
- O leão representava a Babilônia. Tinha 1 (uma) cabeça.
- O urso representava a Medo-Pérsia. Tinha 1 (uma) cabeça.
- O leopardo representava a Grécia. Tinha 4 (quatro) cabeças.
- O animal terrível e espantoso representava Roma. Tinha 1 (uma) cabeça.
Total: 7 (sete) cabeças.
De acordo com o texto citado de Apocalipse 13:1-2, aí estão resumidas as características dos quatro animais vistos por Daniel, o que significa que o Império Romano assimilou e reuniu em si práticas religiosas pagãs de seus antecessores.
Outro fato curioso é o dragão de Apocalipse 12:3: “Viu-se também outro sinal no céu: eis um grande dragão vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas.”
Tanto o dragão de Apocalipse 12:3 como também a besta de Apocalipse 13:1-2 têm sete cabeças e dez chifres, o que significa tratar-se do mesmo poder perseguidor. Esse poder político e religioso teve a permissão de fazer guerra aos santos, estabelecendo uma implacável perseguição contra todos os que se opusessem ou discordassem de seus princípios, durante o período de 1260 anos (538 a 1798 AD). Tudo isso porque o dragão (Satanás) deu à besta o “seu poder, o seu trono e grande autoridade” (Apocalipse 13:2).
Por que está se fazendo destaque à besta? Porque a besta será um dos três grandes poderes que vão ao encontro dos reis de todo o mundo para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo Poderoso (ver Apocalipse 16:13-14). Esse inimigo será erradicado com a vinda de Jesus:
“Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição, aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus. ...e então será revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de Sua boca e destruirá com a manifestação da Sua vinda.” II Tessalonicenses 2:3-8.
Um outro grande fato ocorrerá na vinda do Messias. Os poderes espirituais das trevas serão aprisionados e tirados de circulação, para não perturbarem o governo do Messias sobre o restante das nações:
“E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos. Lançou-o no abismo, o qual fechou e selou sobre ele, para que não enganasse mais as nações até que os mil anos se completassem. Depois disto é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo.” Apocalipse 20:1-3.
b) Chegada a hora, como reagirão as nações e que lhes sucederá ao terem que entregar o poder ao grande Rei?
Os governantes deste planeta têm recebido autoridade para governar os povos. Ver Daniel 2:21 e Romanos 13:1.
No entanto, eles têm falhado em suas tarefas. Antes da segunda vinda do Messias eles farão aliança com a besta, o falso profeta e com o dragão, a fim de reunir os exércitos de todo o mundo para pelejarem contra Jerusalém terrestre. Esta batalha do dia do Deus Todo-Poderoso é conhecida como a “Guerra do Armagedom”.
“E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso. E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.” Apocalipse 16:13-14 e 16.
A fúria das nações contra Jerusalém demonstra que passarão o reino ao Messias somente diante de uma derrota final:
“E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do Seu Cristo, e Ele reinará pelos séculos dos séculos. ...Iraram-se, na verdade, as nações, então veio a tua ira, e o tempo de serem julgados os mortos, e o tempo de dares recompensa aos Teus servos, os profetas, e aos santos, e aos que temem o Teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a Terra.” Apocalipse 11:15 e 18.
Depois que o dragão, a besta e o falso profeta conseguirem convencer os reis de todo o mundo para a batalha contra Israel, Deus trará esses povos como que puxado por anzóis para que se congreguem no Vale de Josafá:
“Porquanto, eis que naqueles dias e naqueles tempos, em que removerei o cativeiro de Judá e de Jerusalém, congregarei todas as nações, e as farei descer ao Vale de Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do Meu povo, e da Minha herança, Israel, a quem eles espalharam entre as nações, repartindo a Minha terra.” Joel 3:1-2.
Armagedom ou Monte Megido significa “lugar de tropas”. Junto a este local, no Vale de Jezreel, também conhecido como Planície de Esdrelom, congregar-se-ão os exércitos das nações, para dali descerem ao Vale de Josafá, atualmente conhecido como Vale do Cedron, situado entre Jerusalém e o Monte das Oliveiras.
Megido é um pequeno povoado, situado a aproximadamente 88 quilômetros à noroeste de Jerusalém e a alguns quilômetros ao sudoeste de Haifa, importante centro portuário e industrial, o que o faz um lugar ideal para o desembarque de tropas.
A planície do Megido é um Vale de forma ovalizada, também conhecido como Esdrelom, e atualmente como Vale de Jezreel. É uma vasta região plana, ideal para o acampamento de tropas e armamentos militares. A concentração de tropas nesta região será um dos mais importantes sinais da proximidade da vinda de Jesus. Biblicamente, a destruição provocada pelo Armagedom, ou a guerra do Senhor Deus todo Poderoso, como sendo um juízo sobre os reis e nações, se estenderá por toda a Terra:
“...porque o Meu juízo é ajuntar as nações e congregar os reinos, para sobre eles derramar a Minha indignação, e todo o ardor de Minha ira; porque essa terra será consumida pelo fogo do Meu zelo.” Sofonias 3:8.
“Eis que vem um dia do Senhor, em que os teus despojos se repartirão no meio de ti. Pois eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o resto do povo não será exterminado da cidade. Então o Senhor sairá, e pelejará contra estas nações, como quando peleja no dia da batalha. ...E naquele dia, tratarei de destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém.” Zacarias 14:1-3 e 12:9.
c) Por que esse ódio contra Jerusalém?
A cidade santa sempre foi marcada por guerras e pelo ódio de seus inimigos. Quando o povo judeu findava seu cativeiro em Babilônia e obteve a ordem para reconstruir a cidade, algumas opiniões negativas visando paralisar a obra foram comunicadas ao rei:
“Saiba o rei que os judeus que subiram de ti vieram a nós a Jerusalém, e edificam aquela rebelde e malvada cidade, e vão restaurando os seus muros, e reparando os seus fundamentos. ...Agora, saiba o rei que, se aquela cidade se reedificar, e os muros se restaurarem, eles não pagarão os direitos, os tributos e as rendas; e assim se danificará a fazenda dos reis. Agora, pois, como somos assalariados do paço, e não nos convém ver a desonra do rei, por isso mandamos dar aviso ao rei, para que se busque no livro das crônicas de teus pais, e, então, acharás no livro das crônicas e saberás que aquela foi uma cidade rebelde e danosa aos reis e províncias e que nela houve rebelião em tempos antigos; pelo que foi aquela cidade destruída. Nós, pois, fazemos notório ao rei que, se aquela cidade se reedificar e os seus muros se restaurarem, desta maneira não terás porção desta banda do rio.” Esdras 4:12-16
A princípio tais argumentos convenceram ao rei, que se expressou:
“Agora, pois, dai ordem para que aqueles homens parem, a fim de que não se edifique aquela cidade, até que se dê uma ordem por mim.” Esdras 4:21
Finalmente, para seguir a obra, foi necessário solicitar ao rei Dario que consultasse os arquivos de seu antecessor Ciro:
“No ano primeiro do rei Ciro, o rei Ciro deu esta ordem: Com respeito à Casa de Deus em Jerusalém, essa casa se edificará para lugar em que se ofereçam sacrifícios...” Esdras 5:3
Além disso, há muitas razões para tanto ódio contra ela.
Ela era considerada a Cidade do grande Rei – Jesus, o Messias:
“Eu, porém, vos digo que, de maneira nenhuma, jureis pelo céu, porque é o trono de Deus, nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés, nem por Jerusalém, porque é a cidade do Grande Rei.” Mateus 5:34,35
“Formoso de sítio e alegria de toda a terra é o Monte Sião sobre os lados do Norte, a cidade do Grande Rei.” Salmos 48:2
Foi escolhida por Deus para ali habitar o Seu nome:
“... e por amor de Jerusalém, a cidade que elegi de todas as tribos de Israel... em Jerusalém, a cidade que elegi para pôr ali o Meu nome.” I Reis 11:32,36
Habitará em paz e será a capital do reino milenar na Terra:
“E habitarão nela, e não haverá mais anátema, porque Jerusalém habitará segura.” Zacarias 14:11
É bom lembrar que o capítulo 14 de Zacarias refere-se ao período milenar, sob o reinado do Messias.
Por ser uma cidade disputada por três religiões:
“O mundo islâmico (seguidores do Alcorão e do Profeta Maomé, morto no ano de 632 AD), composto das nações árabes e do povo palestino, tem Jerusalém como cidade sagrada, por acreditarem que Maomé teria ascendido aos céus do monte do Templo, para alcançar o divino trono e receber a revelação final. Maomé certa noite teria sido transportado por um cavalo alado da Caaba (santuário em forma de cubo, situado em Meca) para Jerusalém, onde o aguardava uma multidão de profetas predecessores e em seguida, para os céus. Este vôo transferia a santidade de Meca para Jerusalém. Pela ordem, Jerusalém é a terceira em santidade, sendo superada por Medina e Meca, estas últimas situadas na Arábia Saudita. (Jerusalém, uma cidade de três religiões, Karem Armstrong, pág. 263)
O Vaticano advoga a idéia de tirar dos judeus o controle da cidade, e, no passado, demonstrou ter interesse em dominar os lugares santos, ao estabelecer as históricas cruzadas.
Os judeus, sem dúvidas, são os que possuem direitos legítimos sobre a terra santa. Eles comprovam sua antiguidade na posse da terra e seus reais vínculos com Abraão, a quem Deus entregou Canaã.
Atualmente os palestinos tentam convencer o mundo a lhes dar apoio na luta pela posse de Jerusalém e a hostilizar o povo de Israel. De certa forma estão logrando êxito, uma vez que as nações desconhecem a Bíblia e o verdadeiro Deus.
Não parece estranho uma cidade ser tão disputada assim?
d) O que representa essa guerra?
A Bíblia fala de um ajuntamento das nações contra Jerusalém, também conhecido como a batalha do Armagedom:
“Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo para os agregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo Poderoso. ...E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.” Apocalipse 16:14,16
Do ponto de vista divino, esta guerra representa um acerto de contas com as nações e seus governantes. É o juízo de Deus sobre as nações, decretando o fim dos atuais reinos e o início do reino milenar messiânico, que conduzirá o planeta ao estado original e paradisíaco do Éden.
Para os homens, objetivará a retomada da cidade de Jerusalém das mãos dos judeus e acabará por assumir proporções catastróficas, atingindo o mundo inteiro. Como hoje a ONU representa as nações da Terra, tudo nos leva a crer que uma decisão dessas, partirá desta organização, quando os Estados Unidos perderem a força no restabelecimento do processo de paz.
As nações deverão concluir que, a única forma de trazer a paz no Oriente Médio será esta. Assim, o propósito em tirar de Israel a cidade santa, envolve uma série de interesses, sendo um deles o religioso.
Jerusalém tem sido uma pedra pesada e um copo de tremor para todos os povos:
“Eis que porei Jerusalém como um copo de tremor para todos os povos em redor e também para Judá, quando do cerco contra Jerusalém. E acontecerá, naquele dia, que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a carregarem com ela certamente serão despedaçados, e ajuntar-se-ão contra ela todas as nações da terra.” Zacarias 12:2,3.
e) Seria o Armagedom uma terceira guerra mundial?
Os efeitos deste conflito alcançarão a todo o planeta, pois é o grande dia da ira de Deus e do acerto de contas com reis e nações. A descrição revela a última guerra mundial e quando o potencial atômico mundial será detonado (Joel 2:1-5; Zacarias 14:12).
Desta grande batalha contra o povo de Israel e a triunfante vitória de Jesus, um resto sobreviverá destas nações:
“Assim diz o Senhor: No dia em que Eu vos purificar de todas as vossas iniqüidades, então farei com que sejam habitadas as cidades e sejam edificados os lugares devastados. E a terra que estava assolada será lavrada, em lugar de ser uma desolação aos olhos de todos os que passavam. E dirão: Esta terra que estava assolada tem-se tornado como Jardim do Éden; e as cidades solitárias, e assoladas, e destruídas, estão fortalecidas e habitadas. Então as nações que ficarem de resto em redor de vós saberão que Eu, o Senhor, tenho reedificado as cidades destruídas, e plantado o que estava devastado. Eu, o Senhor, o disse, e o farei.” Ezequiel 36:33-36.
f) Seria essa guerra um sinal que indicará a segunda vinda de Jesus?
Com certeza essa guerra servirá de sinal para os que estiverem atentos aos últimos acontecimentos. Diferentemente de todos os outros conflitos, este conflito tem tempo definido: o retorno de Jesus.
A sexta praga, que descreve a última grande batalha do Armagedom, apresenta uma particularidade muito curiosa:
“Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua nudez.” Apocalipse 16:15.
O Senhor Jesus ao falar sobre a Sua segunda vinda, fez questão de exortar a todos os Seus seguidores para que vigiassem:
“Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso, ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem.” Mateus 24:42-44.
O apóstolo Paulo também faz referência à batalha final, ao dizer que haverá movimentos proclamando paz e segurança, mas logo sobrevirá a grande destruição:
“Porque vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como vem o ladrão de noite; pois quando estiverem dizendo: Paz e segurança! Então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que aquele dia, como ladrão, vos surpreenda; ...não durmamos, pois, como os demais, antes vigiemos e sejamos sóbrios.” I Tessalonicenses 5:2-6.
O apóstolo Pedro associa a batalha final do Armagedom com a vinda do Messias:
“Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se dissolverão, e a terra, e as obras que nela há serão descobertas.” II Pedro 3:10.
Muitos sinceros cristãos ignoram completamente o fato de que haverá uma terceira guerra mundial. Acreditam que essa guerra final será uma luta exclusivamente espiritual entre o bem e o mal a ser travada nos corações. Poucos estão ligados aos fatos que se desenrolam no Oriente Médio. Todavia é lá que se cumprirá a última profecia: Jerusalém sendo atacada pelos exércitos das nações na temível guerra do Armagedom.
Enquanto os países do mundo estão se arregimentando com as mais poderosas e sofisticadas instrumentalidades bélicas para a maior de todas as guerras para tomar Jerusalém das mãos de Israel, muitos sinceros cristãos acham-se infelizmente adormecidos. Não percebem que esta escalada armamentista é cumprimento profético e um sinal da breve vinda do Messias.
O povo de Deus, no entanto, aguarda com ansiedade o grande Rei, o Messias, que vai ocupar o trono de Davi. O Senhor Jesus não virá antes desta batalha definitiva. A igreja de Deus não será pega de surpresa, porque está atenta às palavras dos profetas:
“E temos mui firme a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro...” II Pedro 1:19.