O termo "Êxodo" deriva da versão Septuaginta Grega (LXX), de procurava intitular os livros a partir do seu conteúdo. O seu nome em hebraico é Shemôtht, que significa "Nomes", de acordo com o costume de judaico de intitular os livros a partir das suas palavas iniciais. O principal propósito do Êxodo é manter vivo na memória do povo hebreu o feito da fundação de si mesmo como nação: a saída do Egito e a consequente libertação da escravidão. Através de sua fuga e a busca da Terra Prometida, o judeu adquire consciência de sua unidade étnica, filosófica, cultural e religiosa pela primeira vez. O Êxodo estabelece também as bases da liturgia e do culto, e está dominado em toda sua extensão pela figura do legislador e condutor, o patriarca Moisés. Êxodo dá continuidade à narrativa iniciada em Gênesis. Relata o início da escravidão do povo de Israel no Egipto, sua posterior libertação e aliança com Deus no Monte Horebe,[6] na Península do Sinai, onde Deus entrega a Moisés as duas tábuas de pedra contendo os Dez Mandamentos. Também narra o nascimento e a vida de Moisés.