1. Ó Mestre! O mar se revolta, as ondas nos dão pavor,
O céu se reveste de trevas, não temos um Salvador.
Não se Te dá que morramos, podes assim dormir.
Se a cada momento nos vemos, sim prestes a submergir.
Estribilho
As ondas atendem ao meu mandar, sossegai!
Seja o encapelado mar, a ira dos homens o gênio do mal,
Tais águas não podem a nau tragar,
Que leva o Senhor Rei do céu e mar!
Pois todos ouvem o meu mandar, sossegai! Sossegai!
Convosco estou para vos salvar, sim sossegai!
2. Mestre na minha tristeza, estou quase a sucumbir,
A dor que perturba minha alma, eu peço-Te vem banir.
De ondas do mal que me encobrem, quem fará sair?.
Pereço sem Ti ó meu Mestre, vem logo vem me acudir.
3. Mestre chegou a bonança, em paz eis o céu e o mar,
O meu coração goza calma, que não poderá findar.
Fica comigo ó meu Mestre, dono da terra e céu.
E assim chegarei bem seguro, ao porto destino meu.
Horatio Richmond Palmer (1834-1907)
Mary Ann Baker ( ? -1881)