A Plena Humanidade de Cristo

Estudo Sobre a Questão da Preexistência de Cristo (Parte II)

I – INTRODUÇÃO

A vinda do Salvador sempre foi lembrada pelo povo de Israel nos cânticos e nas profecias, nos rituais do templo e nas orações domésticas. Entre o povo de Israel havia claras evidências que o Messias aguardado não seria um Deus ou um Super-Homem, mas alguém que assumiria uma natureza totalmente humana. Vários textos bíblicos revelam detalhes importantes com relação ao esperado Messias, sendo que todos eles o indentificam como HOMEM e não como Deus.

O primeiro texto a ser analisado encontra-se registrado em Gênesis 49:10. Jacó profere uma bênção ao seu filho Judá, deixando claro que o esperado Messias viria da descendência física desse filho e que futuramente os povos da terra se submeteriam a ele:

“O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de autoridade dentre seus pés, até que venha aquele a quem pertence; e a ele obedecerão os povos.” Gênesis 49:10.

Mais tarde algumas famílias pertencentes ao povo de Israel que tinham conservado o conhecimento de Deus, acalentavam a esperança e sua fé era fortalecida ao lerem as palavras dadas por intermédio de Moisés:

“O Senhor teu Deus te suscitará do meio de ti, dentre teus irmãos, um profeta semelhante a mim, a ele ouvirás.” Deuteronômio 18:15.

Logo em seguida, o próprio Deus falou a Moisés, dizendo-lhe:

“Do meio de seus irmãos lhes suscitarei um profeta semelhante a ti, e porei as Minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que Eu lhe ordenar. E qualquer que não ouvir as Minhas palavras, que ele falar em Meu nome, Eu exigirei contas.” Deuteronômio 18:17-19

Esta profecia dizia respeito ao aguardado Messias, o qual seria um profeta semelhante a Moisés. O fato de Moisés ter-se apresentado a faraó como Deus (ver Êxodo 4:16 e 7:1), não fez dele uma divindade, mas um homem de fé que cumpriu um chamado muito especial da parte de Deus.

Mais tarde outros profetas deixaram registrados em seus escritos a esperança e certeza que eles tinham sobre a vinda do Messias. O profeta Natã relata a Davi o seguinte a respeito do futuro Messias:

“Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência, que sair das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao Meu nome, e Eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino. Eu lhe serei Pai, e ele Me será Filho...” II Samuel 7:12-14.

O apóstolo Pedro em seu discurso no dia de Pentecostes, fala a respeito do cumprimento dessa promessa feita por Deus ao rei Davi:

“Varões irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. Sendo pois ele profeta e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria a Cristo para o assentar sobre o seu trono.” Atos 2:29 e 30.

Com base nas Escrituras Sagradas, o Messias assumiu 100% a natureza humana. O apóstolo Paulo confirma esse ensinamento ao comparar a natureza de Adão com a natureza de Jesus:

“Assim como por um HOMEM veio a morte, também por um HOMEM veio a ressurreição dos mortos.” I Coríntios 15:21.

“Também se, por meio da desobediência de um HOMEM, muitos foram feitos pecadores, da mesma forma, por meio da obediência de outro HOMEM, muitos serão feitos justos.” Romanos 5:19.

É importante esclarecer que Jesus não era como Adão antes da queda, pois Deus não criou Adão em semelhança da carne pecaminosa. O apóstolo Paulo dá mais detalhes a esse respeito:

“Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus, enviando a seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado.” Romanos 8:3.

A expressão “carne do pecado”, utilizada no texto acima, significa a decaída natureza humana.

Jesus foi um homem de verdade. Não um homem normal e pecador, mas um homem único. Ele era Filho de Deus e não um deus todo poderoso. As Escrituras Sagradas o apresentam como um homem, mesmo na atualidade:

“Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus HOMEM.” I Timóteo 2:5.

O autor do livro aos Hebreus segue a mesma linha de raciocínio ao fazer várias declarações significativas que reforçam o ensino bíblico que o Messias não tinha a natureza de Deus durante a sua vida:

“Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, Ele (Cristo) também participou dessa condição humana... Por essa razão era necessário que Ele (Cristo) se tornasse semelhante à seus irmãos em todos os aspectos, ...” Hebreus 2:14-17.

“Ainda que era Filho, aprendeu a obediência por meio daquilo que sofreu; e tendo sido aperfeiçoado, veio a ser autor de eterna salvação para todos os que Lhe obedecem.” Hebreus 5:8 e 9.

A expressão “tendo sido aperfeiçoado”, utilizada pelo autor do livro aos Hebreus, torna mais sólido o entendimento que Jesus não é Deus, pois não há lógica alguma imaginar que Deus precisasse ser aperfeiçoado.

Para qualquer pesquisador sincero das Escrituras Sagradas, esses dados são fundamentais. Ninguém tem o direito de debilitar ou alterar essas informações com argumentos desprovidos de idoneidade bíblica.


II – O NASCIMENTO DE JESUS

O nascimento do Senhor Jesus Cristo foi o resultado de uma ação direta de Deus. Maria, a mãe de Jesus, era uma jovem solteira de excelente caráter. Ela era virgem. As Escrituras Sagradas relatam esse acontecimento da seguinte maneira:

“O anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus... Então, disse Maria ao anjo: Como será isto, pois não tenho relação com homem algum? Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.” Lucas 1:30-35.

O ensinamento bíblico não poderia ser mais claro: Jesus é o Filho de Deus em virtude de Sua procriação por Deus, em um determinado momento da história. Bem interessante é o raciocínio dos defensores da doutrina da trindade. Segundo eles, o nascimento de Jesus é visto como a encarnação do Deus Filho. Afinal, o que significa encarnação? O termo “encarnação” é especialmente utilizado nos meios espíritas. Para eles significa o exato momento em que o espírito se apossa de um corpo. Segundo o dicionário Aurélio, significa: “cada uma das existências do espírito materializado”. Esta crença foi instituída pela Igreja Romana a partir do Concílio de Nicéia, em 325 dC., sem o devido respaldo bíblico. É, portanto, uma crença mística mergulhada na filosofia pagã.

O evangelista Mateus relata o nascimento de Jesus nos seguintes termos:

“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, Sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, ela se achou ter concebido do Espírito Santo. E como José, seu esposo, era justo, e não a queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se GEROU (do grego: Gennao) é do Espírito Santo; ela dará à luz um filho, a quem chamarás Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” Mateus 1:18-21.

A palavra grega GENNAO neste verso é sinônimo de CONCEPÇÃO, cujo significado é “fazer surgir”, “dar origem”, “conceber”, “dar existência”, etc. O sentido correto é de que o Filho de Deus teve seu começo no momento da concepção, ou seja, Ele começou ali como um feto, exatamente como qualquer outro ser humano. Assim cai por terra o conceito trinitariano de encarnação.

Com base no relato do evangelista Lucas, o anjo não disse que Maria iria reproduzir um corpo de carne para que um ser celestial habitasse nele. O anjo simplesmente disse: “...conceberás e darás à luz um filho.” Estas palavras deviam ser tomadas literalmente. Elas descrevem o início de uma nova vida humana e não a vinda de um ser celestial à Terra, para habitar num corpo de carne. Em seguida o anjo estabeleceu também claramente que o filho de Maria era também Filho de Deus: “...por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.” A concepção de Jesus no útero de Maria também é prova de que ele não poderia existir fisicamente antes dessa ação direta do Deus Altíssimo.

Há também de se destacar que o evangelista Lucas não acreditava em um eterno Filho preexistente, pois, segundo o seu relato, o Filho de Deus foi sobrenaturalmente concebido na história quando Maria ficou grávida. As palavras do anjo trazem luz sobre o assunto:

“Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus.” Lucas 1:35.

De acordo com o texto acima citado, o Filho de Deus não teve uma existência anterior até o milagre ser realizado por Deus em Maria. Entende-se, pois, que o Filho de Deus não preexistiu como Filho e nem como um outro ser. A mensagem do evangelista Lucas é esclarecedora: Não havia Filho de Deus até o Messias ser concebido na história. Não há dúvida alguma que os trinitarianos sentem-se incomodados com o relato da concepção e nascimento de Cristo, pois o referido relato não permite a idéia de que ele existisse fisicamente antes disso.


III – A INFÂNCIA DE JESUS E SUA VITÓRIA SOBRE A TENTAÇÃO

Há poucas informações nas Escrituras Sagradas acerca da infância de Jesus, no entanto, essas poucas informações disponíveis têm elucidado questões muito importantes.

Traz muito incômodo aos defensores da doutrina da trindade a forma como o evangelista Lucas descreve o desenvolvimento de Jesus durante o período de sua infância:

“E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.” Lucas 2:52.

Aqueles que crêem que Jesus era realmente Deus, ficam um tanto perplexos com esta narrativa bíblica. Como pode o menino Jesus, ser o “Deus verdadeiro”, expressão usada por aqueles que defendem a doutrina da trindade, e ao mesmo tempo crescer em sabedoria e graça diante de si mesmo? Fica muito claro que Lucas não cria que Jesus era Deus e que estava a habitar de forma temporal em um corpo de um menino.

A Palavra de Deus descreve o crescimento de Jesus tal qual se observa na vida de qualquer criança. O seu corpo desenvolveu-se, bem como a sua provisão de sabedoria incrementou-se gradualmente e o seu caráter foi amadurecendo de tal forma que Deus, seu Pai, agradava-se cada vez mais dele a cada dia que passava.

As Escrituras Sagradas descrevem como o Senhor Jesus enfrentou a tremenda batalha contra as tentações humanas, contra as quais sempre saiu vencedor. Qualquer ser humano sabe o que é tentação. Jesus era um homem verdadeiro e não Deus e somente por essa razão pode-se entender o tipo de luta que ele suportou. Se ele fosse um ser celestial, usando um corpo humano, não haveria qualquer luta. Tudo teria sido um engano. É impossível Deus ser tentado como nós. A Palavra de Deus diz que “Deus não pode ser tentado pelo mal.” (ver Tiago 1:13). No entanto, acerca de Jesus a Bíblia diz:

“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” Hebreus 4:15.

De acordo com Tiago 1:15, a concupiscência é a mãe do pecado, e não o pecado em si mesmo, assim como o pecado é pai da morte e não a própria morte. As concupiscências são tentações as quais todos os seres humanos estão sujeitos, e que o próprio Jesus teve de enfrentar, uma vez que ele foi “tentado em todos os pontos, como nós”, porém, como escreveu o profeta Isaías acerca do Messias, “ele soube rejeitar o mal e escolher o bem.” (ver Isaías 7:15 e 16).

Numa certa ocasião, quando Jesus estava a lutar contra a tentação, ele disse:

“...Pai, se queres afasta de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, e sim a Tua.” Lucas 22:42.

Segundo estas palavras de Jesus, conclui-se que ele tinha uma vontade própria que tinha que ser dominada para que a vontade de Deus fosse feita. A única maneira de se entender este versículo é visualizar Jesus na condição de um homem verdadeiro, 100% humano e não como Deus.

Jesus nunca pecou, nem sequer uma vez. Não havia nada de mal nele. Um dos principais problemas da cristologia envolve mal-entendidos sobre a natureza do pecado. É muito grave e enganoso o fato de muitas instituições religiosas defenderem a doutrina do pecado original, instituída pela igreja romana. Com base nessa doutrina, essas instituições religiosas entendem equivocadamente que toda a raça humana é pecadora por nascimento, culpada simplesmente por pertencer à família humana ou seja, por ser descendente de Adão. Por essa razão elas defendem que Jesus assumiu a dupla natureza: a natureza de Deus e a mesmo tempo a natureza de Adão antes da queda. Senão, segundo essa equivocada interpretação, Jesus seria um pecador, culpado por nascimento, não podendo, por consequência, ser o Salvador do mundo. É evidente que não há base bíblica para tais ensinos.

As Escrituras Sagradas ensinam que o pecado não é transmissível por hereditariedade. Apenas aquele que peca é culpado:

“Não se farão morrer os pais pelos filhos, nem os filhos pelos pais; cada qual morrerá pelo seu próprio pecado.” Deuteronômio 24:16. Ver também II Reis 14:6.

O profeta Ezequiel repete essa mesma lei nestes termos:

“A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade cairá sobre ele.” Ezequiel 18:20.

Assim ocorre com todos os que são “nascidos de mulher, nascidos sob a lei” (ver Gálatas 4:4), incluindo Jesus.

Para dirimir estas questões, o apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos tem transmitido o entendimento que Jesus nasceu com a mesma natureza decaída de Adão após a sua queda:

“Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando a Seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado.” Romanos 8:3.

O fato de Jesus nascer com a mesma natureza de Adão após a queda, não fez dele um pecador.

Apesar de Jesus nunca ter pecado, o seu caráter tinha que se desenvolver gradualmente, como uma casa em construção, até que estivesse completo. Neste sentido ele tinha que alcançar a perfeição, como demonstra a seguinte passagem bíblica:

“Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o autor da salvação eterna.” Hebreus 5:8 e 9.

Novamente fica evidente de que existe algo errado com a idéia popular de que Jesus era um ser celestial vestido com um corpo humano. Seria possível imaginar esse ser aprendendo a obediência e alcançando a perfeição através o sofrimento? Claro que não. A Palavra de Deus descreve a Jesus como sendo um homem verdadeiro, adquirindo um caráter perfeito, passo a passo. Caso Jesus fosse Deus, ou mesmo o arcanjo Miguel como muitos acreditam, ele seria perfeito muito antes de vir ao mundo. Mas as coisas não foram assim. As Escrituras Sagradas dizem enfaticamente que Jesus só alcançou a perfeição através dos seus sofrimentos durante a sua trajetória na terra.


IV – A SUA MORTE NO MADEIRO E SUA COROAÇÃO DE GLÓRIA

A morte do Senhor Jesus apresenta um problema adicional para aqueles que mantêm os pontos de vista mais comuns acerca da sua natureza. A Palavra de Deus diz que Deus não pode morrer (ver Daniel 12:7 e I Timóteo 6:16). No entanto, a Bíblia declara que Jesus morreu:

“Mas vindo a Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas.” João 19:33.

“Que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras.” I Coríntios 15:3.

A teologia que apóia a doutrina da trindade tem resposta para este problema. Diz que só o corpo de Jesus morreu. O ser espiritual interior continuou a viver. Este ensino não tem apoio bíblico. O profeta Isaías escreveu que não foi só o corpo do Messias que morreu:

“...derramou a sua alma na morte” Isaías 53:12.

A Palavra de Deus mostra também que Jesus temia a morte. A morte era uma pavorosa experiência para ele, assim como para qualquer ser humano:

“Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade.” Hebeus 5:7.

Estas palavras evidenciam claramente de que Jesus não era nem Deus, nem tampouco o arcanjo Miguel em forma humana. Poderia Deus ter sofrido tal ansiedade ante a perspectiva de perder o seu corpo humano temporário? Não há dúvida alguma que só um homem verdadeiro sentiria o temor da morte, tal qual foi sentido por Jesus.

Atualmente Jesus está assentado à destra de Deus (ver Salmos 110:1 e Hebreus 1:13). Através estes textos e em várias outras formas, a Bíblia revela quão grandioso é Jesus. Por que Jesus é tão grandioso? Por que Deus lhe deu um lugar tão exaltado?

Os que acreditam que Jesus é Deus, ou um anjo, possuem uma resposta simples. Afirmam que Jesus sempre foi grandioso. Ele era um ser espiritual grandioso no céu antes de vir à terra. Depois regressou para ocupar o mesmo lugar exaltado de onde tinha vindo e que lhe pertencia por direito. Mas essa não é a resposta da Palavra de Deus. Ela diz que Jesus tornou-se grande DEPOIS de sua vida na terra. Diz que Jesus se fez grande porque Deus lhe deu essa grandeza. E ela diz também que Deus lhe deu grandeza porque Jesus a mereceu por causa do que ele fez na terra:

“Vemos, todavia... Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra.” Hebreus 2:9.

“A si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte na estaca como um criminoso. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome.” Filipenses 2:8 e 9.

Esta é a prova final e conclusiva que Jesus é um homem verdadeiro e especial. É o único homem em toda a história que venceu a tentação humana por completo. É por isso que agora ele está assentado à destra de Deus, seu Pai.


V – CONCLUSÃO

Caso Jesus tivesse vivido uma vida impecável numa natureza diferente dos seres humanos e se ele não houvesse sido “em tudo semelhante à seus irmãos” (ver Hebreus 2:17), não poderia “socorrer aos que são tentados (ver Hebreus 2:18).

Por isso, ao ser proclamada a última mensagem de advertência ao mundo, ela deve unir-se em torno da verdade sobre a plena humanidade de Cristo. A sua compreeensão revelará quão íntima é a relação entre Jesus e a família humana. Esta verdade citada nas Escrituras Sagradas não pode ser negada: Cristo Jesus HOMEM, é o único mediador entre Deus e os homens (ver I Timóteo 2:5).